Saúde da Pele

Psoríase

Quando suspeitar

Surgimento de manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; com maior frequência no couro cabeludo, cotovelos e joelhos, pés e mãos. A extensão da psoríase varia de pequenas lesões localizadas até o comprometimento de toda a pele, que pode ficar ressecada e rachada; às vezes, com sangramento, coceira, queimação e dor. Pode haver alteração das unhas, que se tornam grossas,  sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes; e ainda pode se manifestar como inchaço e rigidez nas articulações.

Porque tratar

A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro.

Nossa conduta

  1. Diagnostico: clínico.
  2. Tratamento: o tratamento da psoríase é individualizado. Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol, nos horários e tempo adequados e seguros, são suficientes para melhorar o quadro clínico e promover o desaparecimento dos sintomas. Nos casos moderados, se acrescenta a exposição à luz ultravioleta A (PUVA)  ou ultravioleta B (banda estreita) em cabines. Essa modalidade terapêutica utiliza combinação de medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz, os psoralenos. Já em casos graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral ou injetável. Como terapia adicional para casos moderados a graves, existem diversas classes de tratamentos biológicos para psoríase já aprovadas no Brasil: os chamados anti-TNFs (como adalimumabe, etanercepte e infliximabe), anti-interleucina 12 e 23 (ustequinumabe) ou anti-interleucina 17 (secuquinumabe). São fatores adjuvantes ao tratamento: acompanhamento psicológico, alimentação balanceada e prática de atividade física.
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